Na nossa cultura Judaica Cristã temos uma influência grande da Virgem Maria no nosso Inconsciente coletivo. Esse arquétipo atua na nossa psique nos aprisionando na jaula de uma maternidade virginal, pura, imaculada. O que nós faz viver como mães sempre em busca de um ideal. Inclusive até mesmo numa obrigação enlouquecida, de apenas por ser mulher, ter que desejar um Filho.
Como isto, nos tornamos alvos fáceis!
Porque aonde existe ideal sempre haverá culpa instalada em forma de incompetência frente ao Ideal.
Já Medeia, aquela que deu voz ao seu inconsciente, nos lembra que em tudo há e sempre existirá sombras, até mesmo na maternidade. No amor por com aqueles que saíram de dentro de nós.
Dançar por essas polaridades é fundamental! É saúde psíquica!
Só assim criaremos mais espaço dentro de nós. Para que?
Para que os filhos ao denunciarem as nossas sombras, possamos suportar.
Para que menos projeções fiquem nas sogras, afinal um dia vc tb será sogra.
Para que menos julgamento aconteça com aquelas que desejaram caminhar pela maternidade de outra forma.
Afinal, filhos são atos criativos nascidos de mim. E sendo assim, tudo, absolutamente tudo que gero é um filho meu.
Vem junto!
Vamos dançar juntas entre Maria e Medeia. E quem sabe descobrimos qual é o MEU SER MÃE individualizado e único no meio dessas forças femininas tão poderosas.
Vamos fazer a roda girar....
Convidem as amigas e participe!